Como tudo Começou

Criada por David Nutter ("Arquivo X", "Roswell"), Alfred Gough e Miles Millar, a série mostra a vida do Superman quando ele ainda era apenas um adolescente, que nem imaginava os poderes que tinha. Ao invés de lidar com vilões e proteger o mundo, Clark Kent (Tom Welling) terá que enfrentar a escola, as dificuldades de se conquistar as garotas e lidar com seus rígidos, porém amáveis, pais (John Schneider e Annette O'Toole), enquanto seu corpo passa por muitas mudanças — e nem todas elas relacionadas à puberdade: uma super-força, visão de raio-x...

"É uma puberdade com superpoderes", diz Gough. "Os pais de Clark se perguntam: Será que ele vai ter uma vida normal e será que ele poderá transar? Isso nunca foi diretamente explorado antes".

"O coração da série é fazer Clark ser vulnerável", explica Millar, que diz que teve a aprovação da DC Comics para tomar toda a liberdade com a história. "Nós não queríamos fazer um Superboy, então por isso é que nós tiramos o paletó, a capa e o fato dele poder voar. Nós queríamos ver ele como uma pessoa real. É algo chato ser o Superman".

Mais forte e mais rápido do que qualquer outra pessoa, Clark não consegue entender porque se sente tão deslocado, principalmente na presença da bela Lana Lang (Kristin Kreuk), cujos pais foram mortos da chuva de meteoros que o trouxe à Terra.

E numa grande diferença em relação às outras histórias, Clark se torna amigo de seu futuro inimigo, Lex Luthor (Michael Rosenbaum), após se encontrarem por acaso. Enquanto eles aguardam pela (grande) mudança em seus destinos, Smallville nunca mais será a mesma.
 

A História de Krypton

Krypton era um mundo pequeno, um pouco maior do que a Terra, habitado por uma civilização extremamente avançada.
Há mais de 200.000 anos, no final da Quarta Era Histórica de Krypton, a ciência local havia aperfeiçoado um sistema de extinção da vida através da clonagem. Nesse sistema, retiravam-se amostras de células de todos os kryptonianos recém-nascidos e, a partir daí, cultivavam-se clones em enormes câmaras subterrâneas. Em meados da Quinta Era de Krypton, todo homem, mulher e criança tinham um mínimo de três clones em diversos estágios de desenvolvimento. Mantidos no auge da condição física, os clones eram usados para fornecer "peças de reposição" quando seus "originais" sofriam ferimentos, eram acometidos de doenças ou envelheciam. Os clones, mantidos em hibernação, não eram considerados humanos e não tinham direitos.
Um segmento da população, porém, começou a ver esse sistema com maus olhos. Um Movimento pelos Direitos dos Clones começou a crescer na capital mundial de Krypton, Kandor. Grupos terroristas proliferaram, e o maior deles era o extremista Zero Negro. Os membros do Zero Negro se dedicavam à destruição total do planeta, acreditando que seria a única maneira de compensar e vingar o que viam como o assassinato de bilhões de clones kryptonianos. O Zero Negro detonou um dispositivo termonuclear no coração de Kandor, o Erradicador, destruindo a cidade e matando seus 40 milhões de habitantes. Por causa disso, Krypton foi varrido pela sua primeira guerra mundial.
A destruição de Kandor marcou o início da Sexta Era Histórica. Quase todos os traços da alta cultura da Quinta Era foram apagados durante terríveis mil anos de violência. Soldados vagavam pelo planeta arruinado em enormes trajes de combate, procurando e exterminando grupos rebeldes. Ainda assim, por mais horríveis que tenha sido a Sexta Era, restaram sobreviventes o suficiente para plantar as sementes da Sétima Era, a última de todas.
A Sétima Era durou quase cem mil anos e, embora tenha sido um período tranqüilo, sua paz vinha da esterilidade. Os sobreviventes da selvagem Sexta Era se dedicaram a criar um mundo livre de descontentamento. Os Bancos de Clones haviam sido destruídos na guerra, e os bio-ciêntistas restantes procuraram novos meios de sustentar a vida. A partir da tecnologia dos trajes de guerra da Sexta Era, eles desenvolveram uma veste bio-estimulante, um traje negro, que preservava e prolongava suas vidas por séculos. Envolvidos nessas vestes protetoras desde o nascimento, os nativos de Krypton se tornaram seres solitários, servidos por robôs. O contato físico se tornou cada vez menos aceitável, e a reprodução foi relegada à fertilização e gestação em laboratórios.
Todavia, enquanto a Sétima Era avançava em paz, um dispositivo ativado pelo Zero Negro quase cem mil anos antes, estava produzindo uma reação em cadeia no núcleo do planeta, criando um novo elemento radiativo, o kryptônio. Terremotos abalavam o mundo à medida que suas pressões internas aumentavam. A radiação mortífera do novo elemento começou a vazar através da crosta superficial, matando vinte milhões de pessoas durante o último ano de existência de Krypton. Descobrindo o segredo por trás das forças que estavam condenando seu mundo, o cientista Jor-El ordenou a remoção da matriz vital de seu filho das câmaras de gestação e acoplou-a a um veículo intergalático especialmente projetado por ele. Jor-El planejava enviar a matriz através do hiperespaço até o planeta Terra.
Jor-El era, em vários sentidos, um romântico, um homem fora de seu tempo. Em seus últimos momentos, enquanto a câmara matricial do feto se afastava do mundo condenado, o cientista partilhou seus sentimentos com Lara, sua esposa, declarando seu amor por ela. E então Krypton explodiu, transmutando a totalidade do planeta moribundo em kryptonita, o minério do kryptônio. Décadas depois, a câmara pousou na Terra, e um bebê nasceu... a criança que se tornaria o maior herói de todos os tempos: o Superman.
O Planeta Krypton está à cinqüenta anos-luz da Terra e existe até hoje como uma estrela anã vermelha do qual ao redor orbitam os seus restos. Esses restos são compostos de poeira e entulho radioativo que envolvem o núcleo de kryptônio derretido.
 

Sobre a Serie

Smallville é baseada na história do maior super-herói de todos os tempos, o popular personagem da DC Comics, Superman. A série mostra a vida do adolescente Clark Kent, que mora em Smallville (Pequenópolis). O programa mostra como Clark lida com a adolescência enquanto desenvolve poderes sobre-humanos (visão de raio-x, super velocidade, etc.), explorando as suas origens extra-terrestres e tentando descobrir o seu destino. Segundo o Wikipédia em inglês, Clark jamais irá voar ou utilizar o uniforme com qual Super-homem ficou conhecido de acordo com o planejamento inicial dos produtores.

A série frequentemente lida com aspectos da vida de Clark: o apoio dos seus pais adotivos, Jonathan Kent e Martha Kent, a amizade com os seus colegas Chloe Sullivan e Pete Ross, as suas tentativas de criar um relacionamento com Lana Lang e a sua amizade especialmente peculiar com o jovem Lex Luthor.

A Kryptonita é um elemento geralmente usado na trama. Ela exerce bizarros efeitos sobre a fisiologia humana. O jovem super-herói frequentemente encontra vilões mutantes, que desenvolveram estranhos poderes, tais como poderes psíquicos e mudança de forma, entre outras habilidades paranormais. Em Kryptonianos como Clark, no entanto, a Kryptonita possui diversos efeitos. A idéia geral é que Clark é invulnerável, exceto quando está próximo das pedras de Kryptonita. Cores diferentes afetam Clark de maneiras diferentes: a Kryptonita Verde enfraquece-o fisicamente e possivelmente pode matá-lo se ele for exposto a ela durante muito tempo. A Kryptonita Vermelha faz com que Clark deixe de lado os seus padrões morais e aja motivado pelos seus impulsos e desejos sombrios. A Kryptonita Negra divide Clark em dois seres distintos que exibem as suas duas personalidades (Clark Kent e o mais sombrio, Kal-El). A Kryptonita Prata (que nas histórias em quadrinho não existia) é criada somente por Milton Fine e faz Clark sofrer de alucinações.

Os telespectadores frequentemente obsevarão alusões às revistas e filmes do Superman em forma de diálogos, atores convidados, figurinos dos personagens e cenas.

Diferenças entre Smallville e Superman nos quadrinhos

Clark Kent só viria a conhecer muitos dos personagens mostrados já adulto, como Superman, em Metrópolis. Especialmente o advento na Liga da Justiça só ocorreria com Superman adulto.
Smallville na série já foi visitada por diversos super-heróis. Nos quadrinhos, pouquíssimos heróis já visitaram a cidade.
Luthor é mostrado no começo da série como uma boa pessoa, o que não ocorre nos quadrinhos.
O pai de Lex nos quadrinhos foi mostrado de uma maneira totalmente diferente da série. Nos quadrinhos, nas poucas vezes que fora mostrado ele era um alcoolátra pobre, e não se chamava Lionel. Entretanto, a aparencia física de Lionel na série faz alusão a um período em que o próprio Luthor ocupou o corpo de um clone com uma vasta cabeleira, fazendo-se passar por seu próprio filho.
Não há registros de vilões que ganharam poderes com kryptonita em Smallville nos quadrinhos, salvo Kenny Braverman, o Conduíte. Na série, são incontáveis.
Existe muito menos kryptonita no Universo DC do que normalmente é mostrada na série.
Chloe Sullivan é uma personagem criada especialmente para a série, e não existe nos quadrinhos. Porém o sucesso que a persongem gerou, fez com que a DC Comics comprasse os direitos sobre a personagem e há planos para inserí-la nos quadrinhos.
Pete Ross é mostrado como um cidadão afro-americano na série; nos quadrinhos, ele é branco.